Ao analisarmos a história da humanidade nos deparamos com
uma íntima relação entre o homem e meio ambiente que está ao seu redor, posto
que dentro dele o homem construísse sua moradia e dele tirou seu sustento, tudo
era harmonioso até esta conexão quebrar-se com o advento da evolução na
organização das sociedades, as mudanças no modo e na quantidade de produção e
as tentativas de monopolizar a economia, tudo isso foi acumulado com o alto
grau de crescimento populacional, o que motivou uma devastação gigantesca dos
recursos naturais.
Nosso atual plano econômico favorece o enriquecimento e
as fortes aplicações na produção em larga escala. O que dificulta o andamento
desse sistema econômico é o fato de que para sua manutenção perpétua seria
essencial possuir reservas naturais infinitas para exploração constante das
grandes indústrias.
Sabe-se que os recursos naturais usados por essas
indústrias, em sua grande parte, não são renováveis, pode-se prever que, se
seguirmos a prática do consumo desses recursos sem consciência, talvez não
consigamos parar a crise ambiental que atinge todo o globo terrestre
atualmente, isto caso os povos e os países não reajam a tempo. É notável também
que enquanto uma parte da população aproveita esse crescimento da economia e do
desenvolvimento para seu próprio benefício, outra parcela tem suas reservas
naturais minimizadas, sobretudo nos países subdesenvolvidos, como é o caso do
Brasil.
Analisando composição histórica da população brasileira,
após o período do êxodo rural, a maior parte da população compõe-se nas
cidades, e tem aumentado gradativamente nos últimos anos, o que promove um
aumento no desgaste das condições de vida, criando esta chamada crise
ambiental. Faz-se necessária uma reflexão maior acerca de como podemos
transformar as formas de pensar e agir dentro desta questão ambiental numa
visão atual, assim enfrentaremos os desafios atuais para mudar o futuro. Sem
essa mudança radicalizada na forma de se relacionar com o mundo, torna-se
impossível gerar novos conhecimentos, valores, e comportamentos que modifiquem
os complexos problemas ambientais que enfrentamos.
A Educação Ambiental atravessou várias definições idéias
e discussões até chegar à conclusão adotada pela Conferência da ONU sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento de 1992, que teve como sede o Rio de Janeiro
(chamada então de Rio-92), que a conceituou Meio Ambiente assim:
“Conjunto de soluções, leis, influências e
infraestruturas de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e
rege a vida (e ainda, a qualidade de vida e bem-estar do cidadão) em todas as
suas formas”.
Portanto, torna-se imprescindível abrangermos urgentemente
as propostas que trabalhem a educação ambiental, visto que o prejuízo destas
ações levianas acaba afetando a todos mais cedo ou mais tarde.
Sendo docentes, necessitamos instigar nos alunos essa
consciência da sua função de cidadão direcionado para uma construção ética de
valores sociais, econômicos e ambientais, e também considerar que devemos
refletir numa escola que exerça essa experiência de aprendizagem, motivando os
estudantes a pensar na influência das atitudes de preservação, para que as
futuras gerações não sejam prejudicadas pela devastação ambiental.
Pode-se notar o quanto se faz necessário um trabalho com
este tema de preservação do meio ambiente e sustentabilidade, assim, o Projeto
“Vida Sustentável” procurará desabrochar nos estudantes a consciência de uma cultura
de sustentabilidade.
0 comentários:
Postar um comentário