Pela primeira vez as escolas
da rede estadual recebem material de apoio para a construção do Projeto
Ambiental Escolar Comunitário. O orientativo encaminhado para todas as
unidades escolares visa fomentar, durante a elaboração dos Projetos
Políticos Pedagógicos (PPP), a inserção de práticas para o
desenvolvimento de escolas sustentáveis.
O material deve ser exposto e amplamente discutido durante o período de realização da Semana Pedagógica.
“Sempre desenvolvemos atividades de acompanhamento,
mas essa é a primeira vez que o material foi compilado e encaminhado
para ser trabalhado durante a Semana Pedagógica. Trata-se de mais uma
estratégia para facilitar o acesso às informações e está organizado em
três dimensões: gestão escolar, currículo e espaço físico valorizando a
diversidade por meio da interlocução dos diferentes saberes”, explica a
professora Rosângela Carneiro Goés, da Gerência de Educação Ambiental.
Ela ainda cita que o documento disponibiliza
ecotécnicas (a confecção de uma série de objetos com emprego de
materiais recicláveis) que servem como subsídio para reflexão quanto ao
consumo e o descarte dos produtos. “Uma escola sustentável não se limita
apenas ao espaço físico”, pontua Rejane Barros, integrante da equipe da
Educação Ambiental. Hoje, no país, apenas uma escola instalada no Rio
de Janeiro (Colégio Estadual Erich Walter Heine) é tida como escola
sustentável.
Segundo a professora Rosângela, a implantação de
Comissões de Qualidade de Vida (Com-Vidas) nas escolas tem evidenciado
um cenário de transformação social. As comissões, formadas por membros
da comunidade escolar tem como objetivo articular o desenvolvimento de
escolas mais sustentáveis. Como exemplo, Rosângela cita a Escola
Estadual Dom Bosco, no município de Lucas do Rio Verde, que desenvolveu
projeto de pesquisa sobre a qualidade da água e impactos ambientais
ocasionados pela destinação inadequada de resíduos sólidos. O trabalho
teve o envolvimento do poder público municipal para a resolução da
questão.
“A Com-Vida possibilita a democratização do espaço à
medida que estimula a participação dos alunos tanto para a cobrança
quanto os deveres. A organização de uma Comissão de Qualidade de Vida
trata do espaço como um todo e potencializa até a melhor convivência
entre comunidade e a escola”, finaliza.
Atualizada
Atualizada
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
Assessoria/Seduc-MT
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